Caminhando e
cantando e seguindo a canção
Somos todos
iguais braços dados ou não
Nas escolas nas
ruas, campos, construções
Caminhando e cantando
e seguindo a canção
Vem, vamos
embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer
Pelos campos há
fome em grandes plantações
Pelas ruas
marchando indecisos cordões
Ainda fazem da
flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
vencendo o canhão
Vem, vamos
embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
Há soldados
armados, amados não
Quase todos
perdidos de armas na mão
Nos quartéis
lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela
pátria e viver sem razão
Vem, vamos
embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
Vem, vamos
embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas
ruas, campos, construções
Somos todos
soldados, armados ou não
Caminhando e
cantando e seguindo a canção
Somos todos
iguais braços dados ou não
Os amores na
mente, as flores no chão
A certeza na
frente, a história na mão
Caminhando e
cantando e seguindo a canção
Aprendendo e
ensinando uma nova lição
Vem, vamos
embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
Vem, vamos
embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
(Geraldo Vandré, 1968)
Esta música fica como um
incentivo para deixarmos o comodismo um pouco de lado e lutarmos pelo que queremos.
Abaixo
vídeo com a melodia adaptada por Charlie Brown.