domingo, 27 de novembro de 2011

Pra não dizer que não falei das flores


Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e  seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

(Geraldo Vandré, 1968)

Esta música fica como um incentivo para deixarmos o comodismo um pouco de lado e lutarmos pelo que queremos.
Abaixo vídeo com a melodia adaptada por Charlie Brown.


 

Um comentário:

  1. Essa música se encaixa muito bem à minha crítica à sociedade postada por mim em meu blog.
    Um ótima dica de música, e uma boa visão social.
    faça-me uma visita, veja o que diz sobre isto. ;)

    beijos.
    satierff.blogspot.com

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