
É
uma tensão pontual essa, ambientada em 1962, quando americanos e soviéticos
mediram ameaças e arsenais diante da chamada crise dos mísseis em Cuba. No meio
do caminho entre as duas superpotências, em Londres, Ginger (vivida pela
encantadora Elle Fanning) acompanha pelo rádio as projeções catastróficas que
estimam os milhões de mortos e a devastação iminente no mundo ocidental.

Rosa
cresceu sem o pai, enquanto Ginger admira o seu (papel de Alessandro Nivola),
um veterano de guerra agora engajado na militância pacifista e cujo espírito
libertário provocará uma dolorosa decepção na filha e na mulher (Christina
Hendricks, conhecida pelo seriado Mad Men) — num titubeante
direcionamento melodramático que o filme ganha a horas tantas.
O
rito de passagem que o filme particulariza nas duas meninas foi também o de uma
geração que acendeu, naquele instante, o estopim para uma explosão de energia
que, esta sim, viria a transformar radicalmente o mundo.
Fonte http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/04/filme-ingles-ginger-rosa-retrata-amizade-no-calor-da-guerra-fria-4109325.html,
reportagem de Marcelo Perrone.
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