terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Humor... Gaturro na escola!






Nik ao viajar a San Pablo apresentou o seu livro "Gaturro a lo Grande" em português e participou de um debate em homenagem ao grande humorista gráfico brasileiro Ziraldo.

 ( http://www.gaturro.com )

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Campanha mais Cultura


Atenção!

O blog “Asas da Imaginação” está lançando a “CAMPANHA MAIS CULTURA”.
Esta é a sua hora de divulgar filmes e livros, poste um comentário expondo um livro ou um filme que mais chamou sua atenção e argumente algo sobre ele, com isso você estará promovendo mais cultura e quem sabe, a sua dica irá fascinar outras tantas pessoas.
Aguardamos sua participação.



“A garota da capa vermelha"


Você já teve a oportunidade de assistir o filme “A garota da capa vermelha”, se não teve, procure assistir, pois sabe aquela menina dos contos de fadas chamada Chapeuzinho Vermelho? Na verdade, seu nome era Valerie. Ela devia ter uns 16 anos e vivia com seus pais e a irmã Lucie em uma aldeia vizinha a uma floresta. Em noites de lua cheia, um lobo faminto aparecia por lá. Para que a fera não matasse ninguém do povoado, antes do anoitecer, o melhor animal do vilarejo era amarrado e ficava à disposição do bicho. Por 20 anos, tudo correu bem, até que um dia, Lucie apareceu morta, já deu para perceber: esta não é a história de “Chapeuzinho Vermelho”, a clássica fábula criada pelo escritor francês Charles Perrault. Com cenas de violência, terror e erotismo, conhecidos contos de fadas voltam às telas visando o público adulto e prendendo a atenção de muitas pessoas.

Assista o trailer abaixo:



Chegou o fim das escolas de lata


Neste ano, se encerrou no dia 30 de novembro a realidade das escolas de lata do Rio Grande do Sul, a comunidade escolar Lomba do Pinheiro que vivia este caso, recebeu do Governo do Estado o prédio da Escola Estadual Rafaela Remião.
A Secretaria da Educação irá determinar o não uso de contêineres como espaços de ensino e aprendizagem, garantindo mais qualidade no ambiente, assim proporcionando uma melhor aprendizagem para as crianças e jovens. Sabe-se que o ambiente escolar é um dos fatores determinantes para que o aluno frequente a escola, com prazer e não por obrigação. Uma escola bem cuidada e organizada convida o aluno, o aproxima e o motiva cada vez mais.





domingo, 27 de novembro de 2011

Pra não dizer que não falei das flores


Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e  seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não e saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

(Geraldo Vandré, 1968)

Esta música fica como um incentivo para deixarmos o comodismo um pouco de lado e lutarmos pelo que queremos.
Abaixo vídeo com a melodia adaptada por Charlie Brown.


 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Lixo

Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.- No seu lixo ou no meu?

(Luis Fernando Veríssimo) 
 

(Fonte: http://7leitores.blogspot.com/search/label/Lu%C3%ADs%20Fernando%20Ver%C3%ADssimo )

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Viciado em tecnologia

Um dos assuntos abordados no programa da Ana Maria Braga da Rede Globo, foi TECNOLOGIA, Ana Maria foi desafiada a passar 24 horas sem aparelhos eletrônicos. O programa mostrou alguns sintomas das pessoas “viciadas” em tecnologia e colocou algumas questões como as que seguem abaixo:

  •  Você fica preocupado quando não está acessando a internet e mal consegue pensar em outra coisa?
  •  Fica irritado quando não está usando os seus aparelhos?
  • Você deixa de ir a eventos sociais pra ficar no computador ou no videogame?
  • Enquanto conversa com um amigo fica mandando torpedo e nem ouve o que o outro está falando?
  •  Passa mais de duas horas sem se desligar do seu amigo eletrônico?

Acesse o link abaixo e veja a reportagem na integra.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tango


Nos primeiros tempos o tango era apenas letras ambíguas e obscenas interpretadas por pequenos e modestos grupos que não sabiam ler ou escrever músicas, cantavam somente com violino, flauta e guitarra, mais tarde este tango deu lugar a um tango com letras ou textos revitalizados e interpretados por figuras ilustres, como Carlos Gardel. O tango se estilizou em sua forma e se converteu em baile de salão.
O mundo descobriu e admirou Carlos Gardel, o grande inventor do tango canção e do tango baile, ele teve uma vida tão curta como intensa, morreu em um acidente de aviação em Medellín na Colômbia. Sua presença era constante nas discotecas, nos filmes musicais, etc... Atualmente se celebra no dia 11 de novembro, dia do seu nascimento, o Dia Internacional do Tango.



sábado, 29 de outubro de 2011

Biblioteca Digital Mundial


Na Biblioteca Digital Mundial, da Unesco as informações estão divididas por continentes, o que facilita a navegação. Trinta e duas instituições de vários países contribuíram para formar o acervo, que é riquíssimo. São mapas, documentos raros, livros, pinturas rupestres, fotos e gravuras, como as do Japão.
A busca pode ser feita por período, tema ou lugares, tudo está disponível em sete idiomas, entre eles, o português e em alguns casos é possível ouvir as informações, pois possui filmes e gravações de bibliotecas de todo o mundo que foram digitalizados e traduzidos.
Tudo isso está disponível no site http://www.wdl.org/pt/.




domingo, 23 de outubro de 2011

Imagem

Através de uma imagem obtemos inúmeras leituras, como esta acima de Johnny Deep, através desta caricatura recordamos diversos filmes , como por exemplo:

Edward Mãos-de-Tesoura 1990
Piratas do Caribe 2003
A fantástica fabrica de chocolate 2005
Alice no país das maravilhas 2010
O turista 2010

sábado, 22 de outubro de 2011

Álvares de Azevedo

"Foi poeta - sonhou - e amou a vida."
Álvares é considerado o melhor representante da poesia ultrarromântica brasileira, sua melhor criação está em Lira dos vinte anos que estava terminando de preparar quando morreu.


LEMBRANÇA DE MORRER


Quando o meu peito rebentar-se fibra,
Que o espirito enlaça à dor vivente,                         
Não derramem por mim nem uma lágrima
            Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece o vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passatempo.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poente caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao nobre de um sineiro;

Como o deserto de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade – é desses tempos
Que amorasa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos – bem poucos – e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoidecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a vontade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem ao meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz e escrevam nela:
- Foi poeta – sonhou e amou a vida. –

Sombras do vale, noites da montanha,
Que minh’alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramei- lhe canto!

Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai-me alua prantear-me a lousa!