terça-feira, 20 de setembro de 2011

Metodologia ou Tecnologia?


Sabemos que a tecnologia na educação deve se integrar ao currículo na forma de uma ferramenta multidisciplinar, constituindo-se em mais uma possibilidade que o professor pode contar para a realização do seu trabalho; desenvolvendo atividades que propiciem uma reflexão por parte do aluno e realizando a interação entre as diversas disciplinas e os recursos que esta oferece.
Utilizando a tecnologia a serviço de atividades educacionais, propiciamos aos alunos as condições de trabalhar a partir de temas ou atividades sugeridos em sala de aula e com os recursos tecnológicos há possibilidades de se ampliar o conhecimento e melhorar o aprendizado.
O vídeo abaixo deixa bem clara a ideia de que qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais complexo, só será válido quando o professor souber "como" utilizar o mesmo. De que adianta a tecnologia se a forma de ensinar continua sendo a mesma!


sábado, 17 de setembro de 2011

Josué Guimarães


Um grande destaque da 14ª Jornada Nacional de Literatura foi a homenagem ao escritor Josué Guimarães, parceiro fundamental de Tânia Rösing na idealização da mobilização literária. Um documentário que aborda a vida do autor e sua contribuição para o sucesso do evento estreou durante a programação do 3º Encontro Estadual de Escritores Gaúchos.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO


A tecnologia na vida e na escola

O mundo vive um acelerado desenvolvimento em que a tecnologia está presente direta ou indiretamente em atividades bastante comuns. A escola faz parte do mundo e para cumprir essa função de contribuir para a formação de indivíduos que possam exercer plenamente sua cidadania, participando dos processos de transformação e construção da realidade, deve estar aberta e incorporar novos hábitos, comportamentos, percepções e demandas.
Ao mesmo tempo em que é fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica extraescolar dos alunos e professores ao seu cotidiano, é necessário desenvolver nos alunos habilidades para utilizar os instrumentos de sua cultura. Hoje, os meios de comunicação apresentam informações abundante e variada, de modo muito atrativo: os alunos entram em contato com diferentes assuntos sobre religião, política, economia, cultura, esporte, sexo, drogas, acontecimentos nacionais e internacionais, abordados com graus de complexidade variados, expressando pontos de vista, valores e concepções diversos. Tanto é importante considerar e utilizar esses conhecimentos adquiridos fora da escola, nas situações escolares, como é fundamental dar condições para que eles se relacionem com essa diversidade de informações.
O maior problema não diz respeito à falta de acesso a informações ou às próprias tecnologias que permitem o acesso, e sim a pouca capacidade crítica e procedimental para lidar com a variedade e quantidade de informações e recursos tecnológicos. Conhecer e saber usar as novas tecnologias implica a aprendizagem de procedimentos para utilizá-las e, principalmente, de habilidades relacionadas ao tratamento da informação. Ou seja, aprender a localizar, selecionar, julgar a pertinência, procedência, utilidade, assim como capacidade para criar e comunicar-se por esses meios. A escola tem importante papel a cumprir na sociedade, ensinando os alunos a se relacionar de maneira seletiva e crítica com o universo de informações a que têm acesso no seu cotidiano.
A rapidez com que se dá a produção do conhecimento e a circulação de informações no mundo atual impõe novas demandas para a vida em sociedade. Hoje, mais do que nunca, é necessário que a humanidade aprenda a conviver com a provisoriedade, com as incertezas, com o imprevisto, com a novidade em todos os sentidos. Isso pressupõe o desenvolvimento de competências relacionadas à capacidade de aprendizagem contínua, ou seja, à autonomia na construção e reconstrução do conhecimento: capacidade de analisar, refletir, tomar consciência do que já se sabe ter disponibilidade para transformar o seu conhecimento, processando novas informações e produzindo conhecimento novo.

Melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem

A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. A simples presença de novas tecnologias na escola não é por si só, garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações.
A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática de sala de aula e na forma como o professor e os alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis – livro didático, giz e lousa, televisão ou computador. A presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.
O Brasil é um país com grande diversidade regional, cultural e com grandes desigualdades sociais; portanto, não é possível pensar em um modelo único para incorporação de recursos tecnológicos na educação. É necessário pensar em propostas que atendam aos interesses de cada região ou comunidade.
Se entendermos a escola como um local de construção do conhecimento e de socialização do saber; como um ambiente de discussão, troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade, é fundamental que a utilização dos recursos tecnológicos seja amplamente discutida e elaborada conjuntamente com a comunidade escolar, ou seja, que não fique restrita às decisões e recomendações dos outros. Tanto no Brasil como em outros países, a maioria das experiências com o uso de tecnologias informacionais na escola estão apoiadas em uma concepção tradicional de ensino e aprendizagem. Esse fato deve alertar para a importância da reflexão sobre qual é a educação que queremos oferecer aos nossos alunos, para que a incorporação da tecnologia não seja apenas o “antigo” travestido de “moderno”.
A tecnologia eletrônica – televisão, DVD, máquinas de calcular, celular, computador – pode ser utilizada para gerar situações de aprendizagem com maior qualidade, ou seja, para criar ambientes de aprendizagem em que a problematização, a atividade reflexiva, atitude crítica, capacidade decisória e a autonomia sejam privilegiadas.
 
Ilustração de Michele Iacocca

Texto de: Andressa Dai Prai e Tairine Ely 

domingo, 4 de setembro de 2011

14ª Jornada Nacional de Literatura

O blog Asas da Imaginação entrevistou Vagner Ebert estudante universitário do curso de Publicidade e Propaganda, que participou da 14ª Jornada Nacional de Literatura:

Asas da Imaginação: Referente ao tema da 14° Jornada Nacional de Literatura: leitura entre nós, redes, linguagens e mídias o que você achou? É um tema de grande relevância para os dias atuais?

Vagner: O tema da 14a Jornada Nacional de Literatura reflete a realidade do meio que nos cerca. Vivemos rodeados por tecnologias que nos mantém conectados praticamente 24 horas por dia; isso faz com que a nossa forma de interagir com as pessoas mude e, consequentemente, se altere a forma com que nos comunicamos e o mesmo acontece com a leitura. Assim, gostei muito do tema e acredito ter sido de extrema importância dada às atuais circunstâncias.

Asas da Imaginação: Dentre os participantes desta jornada, qual é o escritor que mais lhe despertou a curiosidade em conhecer tanto pessoalmente, quanto sua obra? Por quê?

Vagner: Quando falamos em obra precisamos lembrar que um texto pode assumir diversos formatos, por exemplo, o meio musical. Assim, o escritor que mais despertou a minha curiosidade foi Humberto Gessinger por sua habilidade em transformar poesia e música em um verdadeiro show aos olhos e ouvidos.

Asas da Imaginação: Espaço para comentários em geral sobre esta edição da jornada.

Vagner: A Jornada de Literatura é em primeiro lugar uma grande fonte de conhecimento, seus debates, conferências e shows nos mostram a importância da troca cultural, da mistura, das raças e da riqueza da diversidade dos seres humanos. Por isso posso afirmar que a Jornada de Literatura me enriqueceu de diversas formas, entre elas, me ensinou que a comunicação vai muito além de qualquer limite imaginável, nos comunicamos com o mundo a todo o momento, faz parte do que somos enquanto seres humanos.

 Ignácio de Loyola Brandão e Vagner Ebert.

sábado, 3 de setembro de 2011

ALMANAQUES


Os almanaques durante décadas cumpriram a função de informar e entreter, eram distribuídos principalmente por farmácias, pois incentivavam a venda de artigos de perfumaria e remédios, faziam papel de cartilha, auxiliando adultos e crianças na alfabetização e no aprendizado da leitura, e divulgavam novos hábitos de higiene, colaborando com a prevenção de doenças e o saneamento urbano.
Os astrólogos e os médicos que redigiam estes almanaques não se limitavam a indicar o curso dos astros e as festas do ano, eles acrescentaram também as profecias sobre o tempo, sobre a política, etc., que deram grande popularidade a seus livros.
Constituídos por diferentes estilos literários, os almanaques atingiam uma diversidade de leitores, esta variedade de temas abordados despertava o desejo de se continuar lendo, atingindo a um público diversificado.
Os almanaques provocam uma leitura útil e lúdica, reúnem depoimentos, desenhos, atualidades, vida de santos, retratos, adivinhações, poesias, técnicas agrícolas, contos de fada, peças teatrais, anúncios, medicina, moda, culinária, romances completos ou divididos em parte. Pode ser lido de trás para frente, de cabeça para baixo etc.

Imagens da exposição do SESC na 14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo - RS.